da Reportagem Local

O relatório da CET traz um balanço sobre os efeitos do rodízio municipal no trânsito da cidade. As estatísticas apontam para redução média na extensão dos congestionamentos de 17,7%, entre as 7h e as 20h.
O programa de reescalonamento da prefeitura começou no dia 6 de outubro do ano passado, ficou paralisado em janeiro, voltou no dia 2 de fevereiro e parou novamente no final de abril, quando foi implantado pela quarta vez o programa estadual de restrição à circulação de veículos.
A melhoria do trânsito durante o rodízio municipal foi maior no período da manhã -uma redução de 37%. À tarde, a redução dos congestionamentos foi de 26%;
Segundo o presidente da CET, Nelson Maluf El Hage, o benefício foi maior pela manhã porque o número de veículos em circulação à tarde é muito maior.
A comparação foi feita confrontando as extensões de lentidão diária (nos dias úteis) no sistema monitorado pela CET com os mesmos meses de anos anteriores, quando não havia a restrição de circulação.
A velocidade média na cidade também aumentou durante a vigência do rodízio. No sistema viário formado pelas avenidas Consolação/Rebouças/Eusébio Matoso, por exemplo, a velocidade média aumentou 23%, no período de pico da manhã, e 24% no período da tarde.
A rota que era percorrida em 22 minutos (no sentido bairro centro) teve um ganho de aproximadamente 4 minutos.
Mesmo em áreas da cidade que ficam fora do minianel viário, isto é, que não estão dentro do perímetro onde o rodízio é obrigatório, houve uma melhora na velocidade média. Nos corredores analisados pela CET, a velocidade aumentou 19,8% na manhã e 18% à tarde.
Economia
Utilizando base de cálculo semelhante ao dos prejuízos causados à população com os congestionamentos, a CET estima que o rodízio municipal proporcionou uma economia de US$ 2,5 milhões por dia útil à cidade.
"Os números mostraram que o rodízio municipal deve continuar da mesma maneira que foi criado", diz El Hage.



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