São Paulo, sábado, 9 de maio de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Pitta não abre mão de bolsão

da Reportagem Local

A Prefeitura de São Paulo garante que não vai abrir mão dos bolsões e que vai continuar o trabalho de desocupação do centro.
O trabalho começou no ano passado, com a praça da Sé. A última região a ser desocupada foi a da rua Barão de Itapetininga e ruas próximas. A próxima será o centro velho.
A idéia da prefeitura é transferir todos os camelôs para os oitos bolsões construídos na região central da cidade. Os camelôs rejeitam, com a alegação de que nos bolsões não passa ninguém.
Anteontem, em reunião com os líderes dos manifestantes, o prefeito Celso Pitta propôs criar uma comissão para avaliar a eficiência dos bolsões num prazo de 120 dias.
Propôs também a realização de eventos culturais nos camelódromos para atrair público e a abertura de um novo censo entre os camelôs para distribuir mil vagas que sobraram.
A próxima reunião está marcada para segunda-feira. A idéia dos camelôs é continuar com os protestos até lá e exigir de Pitta a permissão para voltar às ruas. O prefeito, no entanto, irá manter sua posição.
A CET registrou lentidão em várias ruas do centro ontem em função dos três protestos: camelôs, aposentados e professores.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.