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Brasil quer venda de
Viagra antecipada
da Sucursal de Brasília
A Secretaria Nacional da Vigilância Sanitária solicitou à empresa Pfizer que antecipe a comercialização, no Brasil, do medicamento Viagra para tentar coibir o aumento da importação individual
do produto.
Segundo a secretária da Vigilância Sanitária, Marta Nóbrega, o
aumento na frequência dos pedidos de importação indica que o
medicamento pode estar sendo
usado por pessoas para as quais o
remédio não é indicado, para tentar aumentar a performance sexual.
Impotência
O remédio é indicado para impotência sexual masculina (disfunção erétil). A Pfizer é a detentora do registro do produto no Brasil
desde fevereiro e só ela pode comercializar o medicamento no
país, o que, a princípio, estava
previsto para ser feito a partir de
junho.
Até que a Pfizer inicie a comercialização, a única forma de obter
o Viagra no Brasil é por intermédio da importação, que só pode
ser feita por pessoa física.
O interessado no medicamento
precisa ter uma receita médica para pedir autorização da importação.
"Notamos que houve um aumento muito grande da frequência de pedidos de importação, mas
não sabemos mensurar quanto.
Estamos investigando isso, mas
pedimos que a Pfizer antecipe a
comercialização no Brasil para
que a compra seja feita somente
com receita, na farmácia", disse a
secretária da Vigilância Sanitária,
Marta Nóbrega.
Autuação
Por enquanto, segundo Nóbrega, somente uma farmácia no Rio
foi encontrada vendendo o medicamento, e foi autuada pela Vigilância Sanitária.
Marta alertou para os perigos da
ingestão do remédio sem recomendação médica.
"O Viagra é de alto risco. Pode
causar priapismo (pênis ereto
constantemente), provocar uma
série de distúrbios cardiovasculares, levar ao câncer e não pode ser
usado por mulheres", afirma a secretária da Vigilância Sanitária.
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