|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
União gastará
R$ 150 mi por ano com a UniABC
LUCIANA CONSTANTINO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Universidade Federal do ABC
paulista, a primeira a ser instalada
na região que foi berço político do
presidente Lula e do PT, custará
ao governo federal R$ 150 milhões
anuais quando estiver em pleno
funcionamento, ou seja, cinco
anos após sua inauguração. Esse
valor inclui custeio e pessoal.
O projeto de criação da universidade, enviado pelo Ministério
da Educação ao do Planejamento,
prevê a contratação de 600 docentes para atender a três centros: o
de tecnologias e indústria, o de
educação e o de ciências sociais.
No primeiro ano de funcionamento, os gastos estão previstos
em R$ 30 milhões, subindo para
R$ 60 milhões no ano seguinte.
A criação da UniABC faz parte
de um programa de expansão de
vagas nas universidades federais
em discussão no Ministério da
Educação. A previsão é criar campi avançados e instituições em locais onde haja deficiências no ensino superior. Está previsto no
Orçamento deste ano do ministério o repasse de cerca de R$ 650
milhões para o custeio de 55 instituições federais de ensino superior, incluindo 44 universidades.
O envio do projeto ao Congresso prevendo a criação da federal
do ABC foi autorizado em maio
por Lula. A meta é atender a 20
mil alunos em cursos de graduação semipresenciais. Também serão oferecidas 2.500 vagas em cursos de mestrado profissionais semipresenciais e mil de doutorado.
Em relação ao funcionamento
da UniABC, a proposta prevê a integração de laboratórios da instituição às empresas, flexibilização
do currículo instituindo um ciclo
básico e a graduação em regime
semipresencial com redução da
carga de trabalho na sala de aula.
No Estado de SP, já existem
duas federais: a UFSCar (São Carlos) e a Unifesp (São Paulo). Ao
receber o aval do Planejamento, o
texto do projeto de lei criando a
universidade será remetido à Casa Civil para envio ao Congresso.
Novos cursos
O ministro da Educação, Tarso
Genro, autorizou ontem três novos cursos de medicina -em
dois houve redução no número
de vagas em relação ao solicitado.
No caso da Faculdade de Medicina Nova Esperança, em João
Pessoa (PB), a mantenedora pediu 80 vagas, mas Tarso autorizou
60. Para a Faculdade de Ciências
Médicas da Paraíba, também na
cidade, foram autorizadas 80 vagas -o pedido previa cem.
Texto Anterior: Educação: Exame da OAB tem reprovação recorde Próximo Texto: Governo quer criar cursos em fábricas Índice
|