São Paulo, sexta-feira, 09 de agosto de 2002

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BID exige mais para liberar verba do centro

DA REPORTAGEM LOCAL

A cidade de São Paulo terá de fazer um diagnóstico mais preciso da situação socioeconômica do centro para justificar as iniciativas do Programa de Reabilitação da Área Central. Essa é mais uma das exigências feitas pelos técnicos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que investirá US$ 100 milhões no projeto.
Além disso, o Procentro, responsável pelo programa, terá de constituir indicadores socioeconômicos para medir a eficácia dos projetos enquanto esses são desenvolvidos, como a medição do volume de conjuntos comerciais alugados ou de novos empregos.
"O processo de construção do contrato com o BID é muito complexo, e as exigências são inúmeras", afirma a urbanista Nadia Somekh, presidente do Procentro e vice-presidente da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização).
Ontem, encerrou-se mais uma missão do BID. Segundo Nadia, ao mesmo tempo em que eles exigem mais, fornecem subsídios à equipe da prefeitura. Nessa missão, os técnicos trouxeram especialistas, como o urbanista espanhol Alfredo Garay, para participar de cinco oficinas temáticas.
A forma de liberação dos US$ 100 milhões será estabelecida no contrato, que ainda não foi assinado. Será exigida contrapartida da prefeitura, que poderá variar de 100% a 30% do valor emprestado. "Programas que privilegiam a inclusão social, como o nosso, têm contrapartida menor", diz.



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