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BID exige mais para liberar verba do centro
DA REPORTAGEM LOCAL
A cidade de São Paulo terá de
fazer um diagnóstico mais preciso
da situação socioeconômica do
centro para justificar as iniciativas
do Programa de Reabilitação da
Área Central. Essa é mais uma das
exigências feitas pelos técnicos do
BID (Banco Interamericano de
Desenvolvimento), que investirá
US$ 100 milhões no projeto.
Além disso, o Procentro, responsável pelo programa, terá de
constituir indicadores socioeconômicos para medir a eficácia dos
projetos enquanto esses são desenvolvidos, como a medição do
volume de conjuntos comerciais
alugados ou de novos empregos.
"O processo de construção do
contrato com o BID é muito complexo, e as exigências são inúmeras", afirma a urbanista Nadia Somekh, presidente do Procentro e
vice-presidente da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização).
Ontem, encerrou-se mais uma
missão do BID. Segundo Nadia,
ao mesmo tempo em que eles exigem mais, fornecem subsídios à
equipe da prefeitura. Nessa missão, os técnicos trouxeram especialistas, como o urbanista espanhol Alfredo Garay, para participar de cinco oficinas temáticas.
A forma de liberação dos US$
100 milhões será estabelecida no
contrato, que ainda não foi assinado. Será exigida contrapartida
da prefeitura, que poderá variar
de 100% a 30% do valor emprestado. "Programas que privilegiam a
inclusão social, como o nosso,
têm contrapartida menor", diz.
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