da Reportagem Local

O caso do maníaco do parque do Estado está sendo especialmente interessante para a perita Belucci.
Desde o início da sua carreira na polícia, ela já entrevistou 29 acusados de ter cometido crimes como o do maníaco.
"Quando descobria que havia um suposto maníaco preso no departamento, ia lá conversar com ele. Descobri que todos são iguais, só muda a cara."
A perita, que chama o suspeito Francisco de Assis Pereira de Chico e participou de seu interrogatório, chegou a algumas conclusões comuns às dos psiquiatras consultados pela Folha.
"Todos já haviam tido problema com a polícia, já haviam sofrido violência sexual. São piromaníacos (maníacos por fogo), moram bem perto do local onde ocorreram os crimes e são bem quistos pelos vizinhos. São caladões, têm poucos amigos", diz.



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