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OUTRO LADO
Secretaria diz que apuração é importante
DA REPORTAGEM LOCAL
Em nota oficial divulgada ontem, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que "o fato de o TJ instaurar procedimento para investigar o caso é considerado importante para que a polícia e o próprio delegado-geral finalmente tenham acesso ao conteúdo das escutas, que, até o momento, não foram concedidas à Corregedoria".
O delegado-geral, Marco Antonio Desgualdo, e o delegado Antonio Carlos Gonçalves da Silva, de São José dos Campos, que é citado na gravação, não quiseram falar sobre caso.
"Tenho 40 anos de polícia e estou sendo acusado injustamente. Tudo está sendo apurado e vai ser comprovado que não tenho ligação com isso. Não quero comentar nada, não vou comentar. Já expliquei que não estou envolvido e que isso vai ser esclarecido após essa apuração dos fatos", afirmou o delegado Silva.
Em entrevista à Folha no último dia 19, Desgualdo negou que tivesse mandado seu assessor alertar o delegado Silva, mencionado no grampo, sobre a investigação do Ministério Público estadual.
"Nesse caso, estava nervoso e pedi para que se descobrisse o que estavam fazendo [o delegado e a mulher dele], porque teria de partir pra cima antes que outros fizessem. Queria apurar a veracidade", afirmou ele.
O procurador Marco Vinicio Petrelluzzi disse que não falou com Desgualdo sobre a investigação e que não comentou com ninguém o procedimento da Procuradoria.
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