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São Paulo, quinta-feira, 09 de outubro de 2003

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Uso de segurança era um "teste"

DA REPORTAGEM LOCAL

O consórcio Monitor (formado pela Consladel, Politran e Pró-Sinalização), responsável pelos radares móveis na cidade de São Paulo, afirma que havia contratado informalmente seguranças particulares, no começo desta semana, para acompanhar seus funcionários.
A assessoria do consórcio confirma que a presença deles não era prevista pelo contrato firmado com a prefeitura, mas alega que eles estavam em uma fase de "teste" para "inibir a onda de vandalismo e violência crescente" contra seus funcionários e equipamentos (cada um deles custa aproximadamente R$ 200 mil).
Ela informou ainda que "lamenta a morte" do motorista, mas que acredita na tese de legítima defesa do sargento da PM Carlos Roberto Valereano. O consórcio diz ter seis boletins de ocorrência registrados desde 21 de agosto com tentativas de agressão a funcionários.
A Polícia Militar divulgou nota ontem dizendo que "serão adotadas todas as providências legais e administrativas" para que Valereano "seja responsabilizado por seus atos".
A Secretaria da Segurança Pública informou que Saulo de Castro Abreu Filho (titular da pasta) não comenta casos pontuais. Disse ainda que Valereano foi afastado de suas funções e será investigado pela corregedoria.


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