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Uso de segurança era um "teste"
DA REPORTAGEM LOCAL
O consórcio Monitor (formado
pela Consladel, Politran e Pró-Sinalização), responsável pelos radares móveis na cidade de São
Paulo, afirma que havia contratado informalmente seguranças
particulares, no começo desta semana, para acompanhar seus
funcionários.
A assessoria do consórcio confirma que a presença deles não era
prevista pelo contrato firmado
com a prefeitura, mas alega que
eles estavam em uma fase de "teste" para "inibir a onda de vandalismo e violência crescente" contra seus funcionários e equipamentos (cada um deles custa
aproximadamente R$ 200 mil).
Ela informou ainda que "lamenta a morte" do motorista,
mas que acredita na tese de legítima defesa do sargento da PM
Carlos Roberto Valereano. O consórcio diz ter seis boletins de
ocorrência registrados desde 21
de agosto com tentativas de agressão a funcionários.
A Polícia Militar divulgou nota
ontem dizendo que "serão adotadas todas as providências legais e
administrativas" para que Valereano "seja responsabilizado por
seus atos".
A Secretaria da Segurança Pública informou que Saulo de Castro Abreu Filho (titular da pasta)
não comenta casos pontuais. Disse ainda que Valereano foi afastado de suas funções e será investigado pela corregedoria.
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