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Brasil ainda não produz o isoflavona
da Redação
Terceiro maior produtor de soja
do mundo, atrás apenas dos EUA,
o Brasil ainda não produz isoflavona em cápsulas.
"Quem quiser fazer o tratamento de reposição hormonal com o
isoflavona vai ter que usar produto importado e gastar cerca de R$
100 por mês", diz Koo Han.
Outra alternativa é consumir a
soja "in natura", cozinhando o
grão como se faz com o feijão.
"Nesse caso, seria necessário o
consumo de 100 g de soja por
dia", diz Dong Koo Him, engenheiro de alimentos e pesquisador visitante da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
No Brasil, a soja ainda é vista como comida para gado ou como
ingrediente utilizado pela indústria de alimentos para reduzir
custos, apesar de as pesquisas
apontarem uma série de benefícios à saúde.
Apenas 1% da safra, avaliada em
30,5 milhões de testes por ano, é
destinada ao consumo humano
direto.
"Nunca provei soja em grão",
disse à Folha o maior produtor
mundial da oleaginosa, o agricultor Blairo Maggi, de Rondonópolis (MT).
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