DA AGENCIA FOLHA, EM CURITIBA

A Polícia Civil do Paraná indiciou ontem 20 dirigentes e funcionários do GAPC (Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer) e da Abrapec (Associação Brasileira de Apoio a Pessoas com Câncer) sob acusação de peculato e formação de quadrilha. Pelo menos seis dos líderes das ONGs também sofreram indiciamento por suspeita de enriquecimento ilícito.
O delegado Marcus Vinícius Michelotto também defendeu, em seu relatório, a suspensão dos títulos de utilidade pública das duas ONGs, para que sejam fechadas. Na segunda-feira, ele pedirá à Justiça a quebra de sigilos bancário e fiscal dos indiciados. A polícia estima que R$ 30 milhões de doações de cidadãos tenham sido desviados em 2005 para contas bancárias de dirigentes e funcionários das ONGs.
A assessoria de imprensa do GAPC e da Abrapec informou que o delegado está "no seu direito" ao pedir quebra de sigilo dos investigados, mas que os advogados não poderiam fazer comentários por falta de detalhes do pedido.


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