São Paulo, sábado, 09 de dezembro de 2006

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Magistradas não querem falar, diz TJ

DA REPORTAGEM LOCAL

As juízas de Mauá (SP) investigadas pela Corregedoria Geral de Justiça de São Paulo, Maria Eugênia Pires e Ida Inês Del Cid, foram procuradas pela Folha na quinta e ontem para se pronunciar sobre a investigação da suposta ligação das duas com pessoas acusadas de pertencerem à facção criminosa PCC, mas ambas, segundo a assessoria de imprensa do TJ, não quiseram falar com a reportagem.
Ainda de acordo com a assessoria do TJ, as magistradas aguardam a convocação da Corregedoria Geral de Justiça para prestar os devidos esclarecimentos sobre as suspeitas que pesam contra elas.
À Polícia Civil, em julho deste ano, Gildásio Siqueira Santos disse ser dono de dez postos de gasolina e que, "por não ter o seu nome limpo" e por problemas financeiras nos próprios estabelecimentos, nenhum deles estava legalmente registrado como sendo de sua propriedade.
Ao ser questionado pela polícia, Santos negou integrar o PCC e disse não ter relações com ninguém ligado ao grupo. Por dois dias, o advogado Umberto de Almeida Oliveira foi procurado pela Folha, mas não foi encontrado.
O vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Mauá, Sidnei Garcia, disse que está à disposição da Justiça para comprovar que todas as acusações feitas contra ele são falsas. Ele também disse que a juíza Ida Inês Del Cid nunca o favoreceu e que eles "são apenas muito amigos, há anos."


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