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Magistradas não querem falar, diz TJ
DA REPORTAGEM LOCAL
As juízas de Mauá (SP)
investigadas pela Corregedoria Geral de Justiça de
São Paulo, Maria Eugênia
Pires e Ida Inês Del Cid,
foram procuradas pela Folha na quinta e ontem para se pronunciar sobre a
investigação da suposta ligação das duas com pessoas acusadas de pertencerem à facção criminosa
PCC, mas ambas, segundo
a assessoria de imprensa
do TJ, não quiseram falar
com a reportagem.
Ainda de acordo com a
assessoria do TJ, as magistradas aguardam a convocação da Corregedoria Geral de Justiça para prestar
os devidos esclarecimentos sobre as suspeitas que
pesam contra elas.
À Polícia Civil, em julho
deste ano, Gildásio Siqueira Santos disse ser dono de
dez postos de gasolina e
que, "por não ter o seu nome limpo" e por problemas financeiras nos próprios estabelecimentos,
nenhum deles estava legalmente registrado como
sendo de sua propriedade.
Ao ser questionado pela
polícia, Santos negou integrar o PCC e disse não ter
relações com ninguém ligado ao grupo. Por dois
dias, o advogado Umberto
de Almeida Oliveira foi
procurado pela Folha,
mas não foi encontrado.
O vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Mauá, Sidnei
Garcia, disse que está à
disposição da Justiça para
comprovar que todas as
acusações feitas contra ele
são falsas. Ele também
disse que a juíza Ida Inês
Del Cid nunca o favoreceu
e que eles "são apenas
muito amigos, há anos."
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