DA AGÊNCIA FOLHA

Em entrevista ontem ao programa "Fantástico", da Rede Globo, Rita Bragatto, 34, reclamou da falta de atendimento de resgatado. "Eu realmente acho que foi falho o atendimento porque nós começamos a chamar no rádio por volta de sete horas da noite [de quinta-feira] e sete horas do dia seguinte, da manhã, ninguém tinha ido nos socorrer ainda", declarou, por telefone.
Ela disse se sentir bem e não fez referência à informação de que teria um edema cerebral. "Acho que Deus me deu outra vida, porque as condições que nós passamos à noite lá, acho que com frio até de menos 30 graus [centígrados], vento forte. Eu só estou com um pequeno princípio de congelamento e muito desidratada."
"Logo de início eu já tive travamento nas pernas, e o Eduardo [Alvarenga da Silva] ligou, pedindo auxílio para irem nos resgatar. Eles falaram que a gente tinha que descer mais para sermos resgatados. Mas como eu ia descer se eu não podia andar?" Sobre a perda do marido, ela disse ainda não ter conseguido assimilar. "(...) É que realmente foi algo psicológico muito grande que me afetou. (...) Eu perdi muito, eu perdi o amor da minha vida, perdi o homem que eu amo na montanha."


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