da Reportagem Local

Mais três fiscais da Prefeitura de São Paulo foram presos ontem sob a suspeita de participação em um esquema de cobrança de propina de camelôs.
Desde o dia 2 de dezembro, quando o chefe dos fiscais de Pinheiros, Marco Antonio Zeppini, foi detido em flagrante, 20 pessoas já foram presas e 50 afastadas de suas funções públicas.
O fiscal Expedito Quintino Fonseca Filho, da Administração Regional de Perus, foi preso em flagrante pela polícia recebendo R$ 500 do comerciante Elias Teixeira da Silva.
O dinheiro era a primeira parcela, de um total de R$ 1.000, para anular uma multa de R$ 5.000 referente a uma obra irregular.
O fiscal disse à polícia que não pediu a propina e que foi vítima de uma "armação". "Colocaram o dinheiro no meu bolso."
Os fiscais da AR-São Miguel José Gonçalves da Paixão e Vanderlei Aparecido Ortega foram presos ontem à tarde. Eles são acusados por fiscais presos de estarem envolvidos no esquema. Os dois negam.
O Ministério Público deve oferecer hoje denúncia contra 17 suspeitos de envolvimento com a máfia dos fiscais. Os promotores aguardam ainda a aprovação do pedido de prisão preventiva para os 17 acusados.
(LILIAN CHRISTOFOLETTI)

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