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CLIMA
Tempestade causou congestionamentos
Chuva faz 1 morto e fecha aeroporto no RJ
da Sucursal do Rio
Uma criança morreu e outra ficou ferida ontem à tarde, durante
as fortes chuvas que atingiram o
Grande Rio. A tempestade causou
transtornos na capital. Várias ruas
ficaram alagadas, ocasionando engarrafamentos. Segundo os bombeiros, choveu granizo em São
Cristóvão (zona norte).
A chuva começou por volta das
16h. No centro de Duque de Caxias
(Baixada Fluminense), uma criança, de idade e nome não divulgados pelos bombeiros, morreu depois de ser atingida por uma árvore que caiu. Ela estava na calçada,
acompanhada de uma amiga, que
ficou ferida.
Os dois aeroportos cariocas tiveram suas atividades paralisadas
para pouso e decolagem por 30 minutos -o Santos Dumont, no centro, parou às 17h, e o Internacional,
na Ilha do Governador (zona norte), às 17h20min.
A ponte Rio-Niterói também fechou por quase 20 minutos no sentido Rio-Niterói, quando os ventos
ultrapassaram os 60 km/h considerados dentro dos limites de segurança.
O horário, perto das 17h, era o de
maior movimento e provocou um
enorme engarrafamento.
Um navio que passava por baixo
da ponte na hora do temporal teve
problemas técnicos e foi arrastado
pelos ventos até atingir uma das
pilastras de sustentação.
O choque não teve grandes conseqüências. Técnicos da ponte estiveram no local e afirmaram que a
estrutura não foi abalada.
Várias ruas, principalmente na
zona portuária (centro), Ilha do
Governador e zona sul, ficaram
alagadas, impedindo o fluxo de
trânsito.
Em São Cristóvão, rajadas de
granizo foram registradas, mas
ninguém ficou ferido.
Até o final da tarde, a Defesa Civil
do município tinha registrado 63
casos, considerados sem gravidade. Uma marquise caiu na rua Santa Maria, na Cidade Nova (centro).
Ninguém ficou ferido.
Os bombeiros foram chamados
principalmente para retirar árvores que caíram em conseqüência
da forte ventania.
Na Quinta da Boa Vista (zona
norte), fios de alta tensão foram interceptados por galhos de uma árvore que caiu.
A água invadiu alguns barracões
de escolas de samba na zona portuária, mas nada foi destruído. As
atividades tiveram que ser paralisadas nesses locais.
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