São Paulo, terça-feira, 10 de abril de 2001

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SAÚDE

Verbas foram mal administradas, diz gerência epidemiológica de RO

DA AGÊNCIA FOLHA
Para a gerente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental de Rondônia, Arlete Baldez, a avaliação "ruim" atribuída pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde) ao Estado, em avaliação que abrangeu todo o país, é justificada pela falta de investimentos na área entre os anos de 1998 e 2000.
"O repasse das verbas para infra-estrutura foi mal gerenciado, com uma série de irregularidades que estão sendo investigadas pelo Ministério Público. A Vigilância Epidemiológica não tinha recursos suficientes para aplicar. Quando explodiu a epidemia de dengue em 2000, por exemplo, não tínhamos sequer equipamentos para combatê-la", disse.
Apenas uma parte do dinheiro pôde ser aproveitada pelos municípios inscritos no programa, segundo a gerente, mesmo assim, para contratação de pessoal e medidas de conscientização.
A partir deste mês, a Secretaria Estadual da Saúde deverá descentralizar as ações no setor. "Já está em tramitação uma verba de R$ 1,303 milhão da Funasa para investimentos em Rondônia."
Segundo Baldez, quase toda a verba irá para infra-estrutura. "Estou certa de que, mesmo com todas as dificuldades que ainda temos, se o estudo fosse feito agora teria resultados mais positivos."
A Sespa (Secretaria da Saúde do Pará) criou um plano para intensificar o combate à malária.
Segundo o coordenador do Departamento de Endemias da secretaria, Amiraldo Pinheiro, o Estado decidiu intervir nos casos, porque a completa municipalização não surtiu o efeito esperado.
A Secretaria da Saúde do Amapá, informou que os dados que levaram à avaliação "ruim" são anteriores à descentralização do sistema de controle de endemias.
Não foram localizados representantes do Amazonas, do Acre e do Maranhão.


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