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SAÚDE
Verbas foram mal administradas, diz gerência epidemiológica de RO
DA AGÊNCIA FOLHA
Para a gerente de Vigilância
Epidemiológica e Ambiental de
Rondônia, Arlete Baldez, a avaliação "ruim" atribuída pela Funasa
(Fundação Nacional de Saúde) ao
Estado, em avaliação que abrangeu todo o país, é justificada pela
falta de investimentos na área entre os anos de 1998 e 2000.
"O repasse das verbas para infra-estrutura foi mal gerenciado,
com uma série de irregularidades
que estão sendo investigadas pelo
Ministério Público. A Vigilância
Epidemiológica não tinha recursos suficientes para aplicar.
Quando explodiu a epidemia de
dengue em 2000, por exemplo,
não tínhamos sequer equipamentos para combatê-la", disse.
Apenas uma parte do dinheiro
pôde ser aproveitada pelos municípios inscritos no programa, segundo a gerente, mesmo assim,
para contratação de pessoal e medidas de conscientização.
A partir deste mês, a Secretaria
Estadual da Saúde deverá descentralizar as ações no setor. "Já está
em tramitação uma verba de R$
1,303 milhão da Funasa para investimentos em Rondônia."
Segundo Baldez, quase toda a
verba irá para infra-estrutura.
"Estou certa de que, mesmo com
todas as dificuldades que ainda temos, se o estudo fosse feito agora
teria resultados mais positivos."
A Sespa (Secretaria da Saúde do
Pará) criou um plano para intensificar o combate à malária.
Segundo o coordenador do Departamento de Endemias da secretaria, Amiraldo Pinheiro, o Estado decidiu intervir nos casos,
porque a completa municipalização não surtiu o efeito esperado.
A Secretaria da Saúde do Amapá, informou que os dados que levaram à avaliação "ruim" são anteriores à descentralização do sistema de controle de endemias.
Não foram localizados representantes do Amazonas, do Acre e
do Maranhão.
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