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São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2003

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Perguntas ao acusado são proibidas

DA SUCURSAL DO RIO

O assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, Renato Homem de Almeida Neto, proibiu os jornalistas de fazerem perguntas ao suspeito Elton dos Santos, o Batata.
Quando a Folha ignorou a proibição e perguntou ao acusado se ele tinha atirado na universitária Luciana Gonçalves de Novaes, o assessor mandou os policiais da escolta retirarem Batata da sala onde estava sendo filmado e fotografado.
O suspeito se preparava para responder quando foi levado do local com rapidez pelos policiais. Antes, em resposta à Folha, havia dito que tinha 19 anos.
A proibição de perguntas aos acusados foi anunciada pelo assessor aos cerca de 30 jornalistas que, pouco antes, tinham participado da entrevista do secretário Anthony Garotinho, do subsecretário Marcelo Itagiba e do chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins.
Almeida Neto avisou que era proibido fazer perguntas assim que Batata foi levado ao auditório do 15º andar do prédio da Secretaria de Segurança, onde os integrantes da cúpula da secretaria tinham dado entrevista.
O delegado Luiz Alberto Andrade, presidente do inquérito, disse acreditar que Batata não tem advogado. Segundo Andrade, o acusado, ao ser preso, havia dito que tem um advogado.
Como até agora ninguém apareceu na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) para defendê-lo, Andrade disse ter concluído que Batata mentiu ao dizer que tinha advogado. (ST)


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