São Paulo, sábado, 10 de julho de 2010

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Suspeitos se calam e não permitem DNA

RODRIGO VIZEU
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

O goleiro Bruno Fernandes se negou ontem a dar declarações à Polícia Civil de Minas, que investiga o sumiço de Eliza Samudio.
Bruno, 25, é suspeito de ser o mandante do crime.
Também se calaram Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola ou o Paulista, suspeito de matar Eliza e ocultar o corpo.
Os três se recusaram ainda a colher amostras de DNA para que a polícia cheque de quem é o sangue masculino encontrado no veículo Range Rover de Bruno. No carro havia marcas do sangue de Eliza.
Eles se valem do direito, previsto em lei, de não dar prova contra si mesmo.
Bruno e Macarrão já haviam se calado no Rio, onde foram presos.
Mesmo sem depor, o trio passou quase seis horas no Departamento de Investigações. O delegado Edson Moreira, que comanda as investigações, mostrou que a polícia espera vencer Bruno e os envolvidos pelo cansaço.
"Temos 30 dias [prorrogáveis por mais 30] para tentar dissuadi-los", disse.
A polícia recebeu para perícia o computador de Eliza. Também serão analisados o EcoSport, que pode ter sido usado para levá-la para o local do crime, e o Citröen de Bola, em que foram achadas marcas que podem ser sangue.


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