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Suspeitos se calam e não permitem DNA
RODRIGO VIZEU
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
O goleiro Bruno Fernandes se negou ontem a dar
declarações à Polícia Civil
de Minas, que investiga o
sumiço de Eliza Samudio.
Bruno, 25, é suspeito de
ser o mandante do crime.
Também se calaram
Luiz Henrique Romão, o
Macarrão, e o ex-policial
civil Marcos Aparecido dos
Santos, o Bola ou o Paulista, suspeito de matar Eliza
e ocultar o corpo.
Os três se recusaram
ainda a colher amostras de
DNA para que a polícia
cheque de quem é o sangue masculino encontrado no veículo Range Rover
de Bruno. No carro havia
marcas do sangue de Eliza.
Eles se valem do direito,
previsto em lei, de não dar
prova contra si mesmo.
Bruno e Macarrão já haviam se calado no Rio, onde foram presos.
Mesmo sem depor, o trio
passou quase seis horas
no Departamento de Investigações. O delegado
Edson Moreira, que comanda as investigações,
mostrou que a polícia espera vencer Bruno e os envolvidos pelo cansaço.
"Temos 30 dias [prorrogáveis por mais 30] para
tentar dissuadi-los", disse.
A polícia recebeu para
perícia o computador de
Eliza. Também serão analisados o EcoSport, que
pode ter sido usado para
levá-la para o local do crime, e o Citröen de Bola, em
que foram achadas marcas
que podem ser sangue.
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