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SP tem 6 equipes para 75 mil bares
DA REPORTAGEM LOCAL
Na cidade de São Paulo, a aplicação plena da lei esbarra na falta
de fiscais. Apesar de ser o primeiro município a implantar a "lei seca" no Estado, em julho de 1999,
do ponto de vista da fiscalização a
capital está mais atrasada do que
cidades da região metropolitana.
Por causa do grande número de
bares na cidade (cerca de 75 mil,
segundo a associação de bares e
restaurantes de São Paulo), a fiscalização da "lei seca" é ordenada
segundo dois critérios: prioridade
para bares em regiões periféricas e
vistorias acontecendo apenas às
sextas e aos sábados.
Para realizar o trabalho, a prefeitura conta com seis equipes
compostas por fiscais, agentes da
Guarda Civil Municipal e PM. Cada equipe vistoria em média dez
bares por noite. De janeiro a julho, 454 bares foram fechados pelas equipes da prefeitura.
O secretário de Abastecimento,
Valdemir Garreta, diz que o trabalho dos fiscais é "satisfatório
dentro das possibilidades". Segundo ele, para visitar cada bar de
São Paulo pelo menos uma vez
por mês, a administração precisaria de mais de 660 equipes.
O novo secretário da Segurança
Urbana, Benedito Mariano, reconhece as dificuldades, mas diz que
até o final do mês o trabalho irá
melhorar com a adoção de forças-tarefas de fiscalização, a serem
criadas por decreto municipal.
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