|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Defesa diz que Faria
Lima não vai falar
da Reportagem Local
O advogado de Paulo Roberto
Faria Lima (PMDB), Ronaldo
Marzagão, disse ontem que o vereador paulistano e ele não vão se
manifestar sobre a acusação feita
pelo ex-chefe de fiscalização da
Regional de Pinheiros Marco Antônio Zeppini porque isso pode
fazer parte de uma estratégia da
defesa.
Marzagão esteve ontem no Dird
(Departamento de Investigação e
Registros Diversos) para retirar
cópia de depoimentos em que
Zeppini acusa Faria Lima de se
beneficiar de um esquema de arrecadação de propina que lhe rendia, de acordo com o ex-chefe de
fiscalização, R$ 120 mil por mês.
Eleição
O dinheiro foi usado, ainda segundo Zeppini, na campanha a
deputado estadual do pai de Faria
Lima, José Roberto Faria Lima.
Ele não se elegeu.
A quantia que foi arrecadada,
também segundo Zeppini, vinha
da cobrança de propina de comerciantes da região de Pinheiros. A arrecadação durou de fevereiro a dezembro do ano passado,
segundo o depoimento do ex-chefe de fiscalização à polícia.
Notas
Em duas notas divulgadas à imprensa, Faria Lima nega as acusações e diz que só se manifestará
após conhecer o teor do depoimento de Zeppini.
"Só vamos falar se isso estiver
dentro da minha linha de defesa.
Como advogado, tenho que me
reservar ao direito", disse o advogado de Faria Lima ontem.
Marzagão defende Faria Lima
desde que as primeiras denúncias
envolvendo o vereador e a Regional de Pinheiros surgiram, no final do ano passado -época em
que Zeppini foi preso.
Desde então, o advogado colocou o sigilo bancário do vereador
à disposição da polícia e orientou
Faria Lima a não falar sobre o assunto.
Apesar de estar preso há oito
meses, só em um depoimento na
semana passada o ex-chefe de fiscalização apontou o suposto envolvimento do vereador Faria Lima no esquema de propina na
Regional de Pinheiros.
Texto Anterior: Maria Helena registra queixa contra Tuma Jr. Próximo Texto: Na Câmara: Governistas fazem manobra contra CPI Índice
|