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Jorginho é condenado por falsificação
Jorginho é condenado em
processo de falsificação
LUCIANA CAVALINI
da Folha Ribeirão
O advogado Jorge Delmanto
Bouchabki, o Jorginho, foi condenado a dois anos de reclusão e pagamento de multa por falsificação
de documento.
O advogado Lázaro Sanseverino Filho, que representa Jorginho
no caso, disse que vai recorrer.
Segundo a sentença judicial, em
1992, quando ainda era estudante
da Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), ele utilizou cheques
roubados para pagar sua mensalidade e de outras três amigas na
universidade. Os cheques pertenciam a Ênia Luciane Marques da
Silva, funcionária da Unaerp, e
haviam sido roubados.
Essa é a primeira condenação
de Jorginho, que foi inocentado
da acusação de ter matado os pais
na véspera do Natal de 88, no caso
que ficou conhecido como o crime da rua Cuba.
Jorge Toufic Bouchabki e Maria
Cecília Delmanto Bouchabki foram encontrados mortos em seu
quarto. Jorginho foi apontado como o principal suspeito do crime,
mas não houve provas para levá-lo a júri popular.
O juiz Guaracy Sibille Leite condenou Jorginho a dois anos de reclusão e pagamento de multa. Como a pena de reclusão é inferior a
quatro anos, o juiz substituiu a
condenação por pagamento de
um valor igual ao estabelecido na
multa à Apae (Associação de Pais
e Amigos do Excepcional) e prestação de serviços à comunidade.
A multa e o valor que terá que
ser pago à Apae por Jorginho somam hoje cerca de R$ 55 mil, segundo a Justiça.
Segundo o processo, exames
grafotécnicos confirmaram que
Jorginho e Marcelo Ferreira de
Paiva falsificaram assinaturas em
cheques roubados da funcionária
para pagar mensalidades.
Pelo exame, três cheques foram
falsificados por Paiva. Outros
quatro, que somavam um valor
de cerca de US$ 1.500 (R$
2.764,50), tiveram a data e a assinatura falsificadas por Jorginho.
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