DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz Richard Francisco Chequini, do 1º Tribunal do Júri, negou ontem que o Ministério Público tivesse oferecido a ele a gravação do depoimento de uma testemunha da chacina dos moradores de rua. Esse depoimento, segundo a Promotoria, justificaria a prisão dos cinco PMs e de um segurança suspeitos do crime.
A testemunha apontou um PM e um segurança como os assassinos de uma moradora de rua, em agosto de 2004. Chequini rejeitou a denúncia e afirmou que as provas eram "singela suposição".
O juiz afirmou que a Promotoria disse que tinha provas fortes, mas não anexou a fita ao processo. Por sua vez, o Ministério Público diz que ofereceu a fita, mas o juiz a considerou desnecessária -o depoimento formal foi anexado ao processo. Chequini avaliará a gravação e pode, se houver novas provas, refazer sua decisão. A Promotoria entrou ontem com um mandado de segurança para forçar o recebimento da denúncia e pediu o afastamento do juiz.


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