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Força Sindical pede sindicância
ROGÉRIO GENTILE
enviado especial a Brasília
O secretário de Acompanhamento Econômico, Claudio Considera, afirmou ontem que a indústria farmacêutica não rompeu o
acordo feito na última sexta-feira
de não aumentar o preço dos remédios em fevereiro.
A entrevista foi dada após o deputado federal Luiz Antonio de
Medeiros (PFL-SP), presidente da
Força Sindical, pedir ao secretário
a abertura de uma sindicância para
apurar os aumentos nos preços
dos medicamentos.
Medeiros levou ao órgão uma relação de remédios que teriam sido
aumentados, após o acordo.
Apesar da desvalorização do real
em relação ao dólar, os laboratórios tinham se comprometido a segurar os preços em fevereiro, fazendo aumentos escalonados a
partir do mês de março.
A relação do deputado -feita a
partir de uma lista publicada na revista da Abifarma (Associação
Brasileira da Indústria Farmacêutica)- inclui remédios que não
utilizam componentes importados
e, portanto, não sofrem a pressão
da desvalorização cambial.
Segundo o secretário, dos 10 mil
produtos no mercado, apenas cerca de 350 fizeram reajustes.
"Na maioria dos casos, as listas
com os aumentos já tinham sido
distribuídas para os laboratórios
antes do compromisso. Para compensar, esses laboratórios não vão
fazer reajustes no próximo mês ou
vão fazer aumentos menores do
que o previsto", disse o secretário
Considera.
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