DA REPORTAGEM LOCAL

O delegado titular do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Marco Antônio Olivato, onde Suzane Richthofen passaria a noite de ontem, disse que ela parecia estar sedada e tinha dificuldades para responder as perguntas que lhe eram feitas.
"A única coisa que ela declarou em relação à entrevista [exibida anteontem no programa "Fantástico", da TV Globo] foi que os advogados a orientaram", afirmou Olivato.
O destino de Suzane hoje ainda estava em aberto, disse o delegado. "Talvez ela volte ao presídio feminino onde estava." Ela chegou ao DHPP por volta das 20h40 após prestar depoimento no 89º DP (Morumbi).

Vizinhos
Vizinhos do prédio onde Suzane se hospedou depois que deixou a prisão, no Morumbi, disseram que a jovem preferia usar as escadas ao elevador e quase não era vista nas áreas comuns do edifício.
No apartamento do casal Vera e Denivaldo Barni, no primeiro andar do prédio, onde Suzane passou os últimos meses, as janelas ficavam fechadas para que Suzane não fosse vista no local. "A gente sempre sabia quando ela estava lá porque nem abriam as janelas", contou um adolescente que vive em um edifício vizinho.
Segundo pessoas da área, Suzane quase nunca andava pelas redondezas e praticamente só se locomovia de carro com alguém da família de Barni dirigindo. Quando descia do veículo, costumava cobrir o rosto e andava de cabeça baixa.
(LUCAS NEVES E LUÍSA BRITO)


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