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Comerciante divulga cartão
da Agência Folha, em Fortaleza
O comerciante Marco Aurélio de
Brito, 32, transformou-se num
propagandista do Palmacard entre
os clientes de seu supermercado
no Conjunto Palmeiras.
"Toda vez que alguém quer
comprar fiado, eu falo sobre o Palmacard e mando ir na associação
tirar um", diz Brito.
Brito diz que o cartão pode ser a
solução para continuar a vender
fiado, que chega a 70% do faturamento mensal, de R$ 20 mil. "Tenho data marcada para receber e
garantia de pagamento."
O comerciante reclama apenas
que o número de usuários do Palmacard ainda é pequeno no bairro. Ele conta que, desde que o banco foi criado, só conseguiu vender
R$ 400 pelo cartão. "Mas eu sei
que a tendência é ampliar o número de usuários", diz.
O coordenador do Banco Palma$, João Joaquim de Melo Neto
Segundo, diz que hoje o capital de
giro só permite ceder cartões a 100
associados. Ele conta que 65 pessoas estão na fila por um cartão.
Para receber o cartão, é preciso
ser filiado à associação de moradores, ser pessoa reconhecida pela
comunidade como responsável e
comprovar algum tipo de renda,
mesmo que de trabalho informal.
Melo explica que a ampliação do
atendimento pelo cartão dependerá do aumento do capital de giro.
Do capital de giro atual, R$ 4.000
foram doados pela Fundação
Pró-Renda, uma ONG alemã, e R$
2.500 emprestados pela Ceará Periferia, ONG especializada em trabalhos comunitários.
(PM)
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