São Paulo, sábado, 11 de abril de 1998

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Comerciante divulga cartão

da Agência Folha, em Fortaleza

O comerciante Marco Aurélio de Brito, 32, transformou-se num propagandista do Palmacard entre os clientes de seu supermercado no Conjunto Palmeiras.
"Toda vez que alguém quer comprar fiado, eu falo sobre o Palmacard e mando ir na associação tirar um", diz Brito.
Brito diz que o cartão pode ser a solução para continuar a vender fiado, que chega a 70% do faturamento mensal, de R$ 20 mil. "Tenho data marcada para receber e garantia de pagamento."
O comerciante reclama apenas que o número de usuários do Palmacard ainda é pequeno no bairro. Ele conta que, desde que o banco foi criado, só conseguiu vender R$ 400 pelo cartão. "Mas eu sei que a tendência é ampliar o número de usuários", diz.
O coordenador do Banco Palma$, João Joaquim de Melo Neto Segundo, diz que hoje o capital de giro só permite ceder cartões a 100 associados. Ele conta que 65 pessoas estão na fila por um cartão.
Para receber o cartão, é preciso ser filiado à associação de moradores, ser pessoa reconhecida pela comunidade como responsável e comprovar algum tipo de renda, mesmo que de trabalho informal.
Melo explica que a ampliação do atendimento pelo cartão dependerá do aumento do capital de giro.
Do capital de giro atual, R$ 4.000 foram doados pela Fundação Pró-Renda, uma ONG alemã, e R$ 2.500 emprestados pela Ceará Periferia, ONG especializada em trabalhos comunitários. (PM)


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