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Secretaria só fornece processo após pedido à Justiça
DA SUCURSAL DO RIO
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio forneceu
no dia 29 de julho os três processos relativos à complementação
das obras das casas de custódia.
Também foram fornecidos outros três processos em que a secretaria não realizou licitações. Os
seis processos foram entregues
depois que a Folha recorreu à Justiça na tentativa de obtê-los.
Nos primeiros 50 dias de sua
gestão como secretário, iniciada
em 28 de abril, Anthony Garotinho dispensou a licitação ao contratar R$ 34.152.209,73 em obras,
serviços e compras.
No dia 10 de junho, a Folha pediu à secretaria permissão para
examinar os seis contratos mais
caros -três deles firmados para a
complementação das casas de
custódia em Bangu e Japeri.
Como não houve resposta, a Folha, uma semana depois, com base no direito de acesso a documentos públicos, previsto na
Constituição, protocolou na secretaria ofício em que reiterava o
interesse de ler os contratos, "por
se tratar de informação de interesse jornalístico". Mais uma vez, a
secretaria não deu a documentação nem se manifestou sobre o assunto. No dia 18 de julho, a Folha
impetrou no Tribunal de Justiça
do Rio um mandado de segurança, com pedido de liminar, para
examinar os contratos. Seis dias
depois, o desembargador Luiz Felipe Haddad determinou a Garotinho a apresentação de informações sobre o pedido da Folha.
Garotinho se antecipou à decisão do desembargador e forneceu
à Folha os documentos. (ST)
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