São Paulo, terça-feira, 11 de setembro de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Entidade pedirá que piscinão seja investigado

DA SUCURSAL DO RIO

A Apedema (Associação Permanente de Entidades de Defesa do Meio Ambiente) pedirá amanhã que o Ministério Público investigue o aumento dos custos das obras do piscinão de Ramos -um lago de água salgada na zona norte da cidade.
Conforme a Folha publicou ontem, as obras de revitalização da área começaram orçadas em R$ 3,7 milhões, em 2000, e saltaram para R$ 18,4 milhões até agora.
O secretário estadual de Meio Ambiente, André Correa, defendeu as obras, dizendo que vão beneficiar cerca de 100 mil moradores. Para o governo do Estado, o aumento de custos foi necessário porque houve alterações no projeto original.
Inicialmente, as obras previam a recuperação da própria praia de Ramos, degradada pela poluição da baía de Guanabara. O projeto foi considerado ineficiente, pois não permitiria banhos no mar poluído. Então nasceu a idéia de construir um lago de 26 mil metros quadrados, ocupando a maior parte da faixa de areia da praia.
A Apedema quer ainda que o Ministério Público paralise o início da dragagem do canal da Maré, que fica ao lado da praia de Ramos. O governo diz que a dragagem é necessária para recuperar o fluxo de águas pelo canal, atualmente assoreado.



Texto Anterior: Urbanismo: Decreto reduz altura de prédios construídos à beira-mar no Rio
Próximo Texto: Ambiente: Embrapa vê aumento de 35% em queimadas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.