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JUSTIÇA
Corpo não foi encontrado
Ex-policial vai a júri por matar adolescente
SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Tribunal do Júri de Brasília
começou a julgar ontem o ex-policial civil José Pedro da Silva, 43,
acusado de homicídio em um caso em que o corpo não foi encontrado -o exame de DNA de sangue recolhido do carro dele revelou 72,82% de probabilidade de
ser de Michelle de Oliveira Barbosa, desaparecida desde 10 de julho
de 1998, aos 16 anos.
O Ministério Público o acusa de
homicídio qualificado, por motivo torpe, e ocultação de cadáver.
Silva teria mantido relações sexuais com Michelle, e ela estava
grávida. O objetivo do crime seria
evitar a paternidade. Ele nega tanto o envolvimento com a jovem
como o crime.
Os sete jurados têm que decidir
se condenam Silva apesar de o
corpo nunca ter sido encontrado.
O exame de DNA é um forte argumento da acusação para tentar
neutralizar a ausência do cadáver.
Porém a quantidade de sangue
achada foi insuficiente para um
laudo categórico. Quando o material genético é farto, a probabilidade de acerto é de 99,99%. O julgamento não havia terminado até
a conclusão desta edição.
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