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São Paulo, terça-feira, 11 de novembro de 2003

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JUSTIÇA

Corpo não foi encontrado

Ex-policial vai a júri por matar adolescente

SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Tribunal do Júri de Brasília começou a julgar ontem o ex-policial civil José Pedro da Silva, 43, acusado de homicídio em um caso em que o corpo não foi encontrado -o exame de DNA de sangue recolhido do carro dele revelou 72,82% de probabilidade de ser de Michelle de Oliveira Barbosa, desaparecida desde 10 de julho de 1998, aos 16 anos.
O Ministério Público o acusa de homicídio qualificado, por motivo torpe, e ocultação de cadáver. Silva teria mantido relações sexuais com Michelle, e ela estava grávida. O objetivo do crime seria evitar a paternidade. Ele nega tanto o envolvimento com a jovem como o crime.
Os sete jurados têm que decidir se condenam Silva apesar de o corpo nunca ter sido encontrado. O exame de DNA é um forte argumento da acusação para tentar neutralizar a ausência do cadáver.
Porém a quantidade de sangue achada foi insuficiente para um laudo categórico. Quando o material genético é farto, a probabilidade de acerto é de 99,99%. O julgamento não havia terminado até a conclusão desta edição.


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