DA REPORTAGEM LOCAL

A pesquisa da prefeitura e do Centro de Estudos da Metrópole amplia o conceito de favela usado no Censo 2000 do IBGE, que trabalha, de fato, com o chamado "aglomerado subnormal".
É subnormal o "conjunto constituído por um mínimo de 51 unidades habitacionais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno alheio, disposto, em geral, de forma desordenada e densa e carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais".
Isso significa que ficam de fora, por exemplo, muitos aglomerados com menos de 51 barracos.
Pelo Censo 2000, há 909.628 moradores em setores subnormais, mas o levantamento da prefeitura chega a 1.160.590 pessoas vivendo em favelas -não importa com quantos barracos, desde que haja ocupação ilegal.
Os pesquisadores aplicaram o perímetro atualizado das favelas sobre a base de dados dos setores censitários do IBGE. Daí, estimaram a população favelada a partir da densidade populacional verificada nas regiões em que houve coincidência de limites das favelas e dos setores. (SC)


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