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BATE-BOCA
Polícia foi acionada para resolver caso no Iguatemi
Ação de despejo põe em conflito um lojista e a direção de shopping
DA REPORTAGEM LOCAL
Localizado na avenida Brigadeiro Faria Lima, um dos endereços mais caros de São Paulo, o
shopping Iguatemi foi palco de
uma briga nada elegante nesta semana. O epicentro do problema é
uma ação de despejo da loja Acqua e Sapone, instalada há seis
anos no local. Segundo o lojista
Bruno Bauman, 22, seu estabelecimento foi depredado quinta-feira por funcionários do shopping, que insistiam no despejo
apesar de uma liminar ter suspendido a ação no início da tarde.
A administração do shopping
conta uma versão diferente. Segundo a assessoria do Iguatemi, a
advogada da loja, Regina Manssur, só avisou que havia conseguido a liminar quando o despejo já
estava concluído. O shopping
também diz que, até ontem, não
havia recebido a liminar. Segundo
o Iguatemi, o despejo foi executado por um oficial de justiça e não
houve descumprimento judicial.
Manssur contesta. "Quando
cheguei [à loja], o despejo estava
quase no fim, mas, tecnicamente,
não acabou." Ela diz que o despejo só acaba quando todos os objetos do inquilino são retirados e as
chaves são entregues ao locador.
"Os móveis dele ainda estão lá e
ele não deu a chave."
Bauman chamou a Polícia Militar, mas disse que os policiais foram omissos. Ontem, Manssur
encaminhou à Secretaria da Segurança Pública um texto reclamando dos policiais. O major Jorge
Luiz, do setor de comunicação,
diz que o fato será investigado.
Ontem, a Polícia Civil realizou
uma perícia no local. Na próxima
semana, Bauman pretende entrar
com uma ação contra o Iguatemi
por danos materiais e morais.
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