UOL


São Paulo, sexta-feira, 12 de setembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Pai apontou sobrinho como suspeito

DA REPORTAGEM LOCAL

O desempregado Fabrísio Henrique de Oliveira só passou a ser investigado depois que o próprio pai do jovem assassinado, Roberto Redolfi Thiago, 46, o apontou como suspeito do crime aos policiais da Divisão Anti-Sequestro.
A polícia perguntou ao comerciante, dono de uma rede de óticas em São Paulo, nomes de pessoas próximas ou da própria família que poderiam estar envolvidos no caso.
De imediato, o comerciante citou Oliveira. Segundo o delegado Paulo Sérgio Lew, da DAS, ele classificou o sobrinho -filho da irmã da sua mulher- como "desvirtuado" por não estudar, não ter emprego e pela suspeita de consumir drogas.
Antes da indicação de Oliveira, a polícia já tinha descoberto o estacionamento onde o Astra permaneceu por mais de três horas, com o corpo de Victor Thiago no porta-malas. O carro foi incendiado a 200 metros dali.
Um funcionário do estacionamento conseguiu fazer um retrato falado semelhante a Fábio Lopes da Silva, comparsa de Oliveira. Com a foto de Oliveira, entregue pelo pai da vítima, policiais da DAS voltaram ao estacionamento. Um viga e dois lavadores de carro o reconheceram.
A polícia também descobriu que Oliveira e Silva compraram gasolina em um posto de combustíveis próximo do estacionamento para incendiar o carro. Houve novo reconhecimento, segundo a polícia.
Para os policiais, a falta de experiência da dupla -os dois não têm antecedentes- fez com que cometessem uma série de erros primários e deixassem muitas pistas. Oliveira chegou a informar o seu nome verdadeiro aos funcionários do estacionamento.


Texto Anterior: Violência: Jovem planejou morte de primo há 20 dias
Próximo Texto: Missa para traficante tem tumulto e prisão
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.