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Pai apontou sobrinho como suspeito
DA REPORTAGEM LOCAL
O desempregado Fabrísio Henrique de Oliveira só passou a ser
investigado depois que o próprio
pai do jovem assassinado, Roberto Redolfi Thiago, 46, o apontou
como suspeito do crime aos policiais da Divisão Anti-Sequestro.
A polícia perguntou ao comerciante, dono de uma rede de óticas em São Paulo, nomes de pessoas próximas ou da própria família que poderiam estar envolvidos no caso.
De imediato, o comerciante citou Oliveira. Segundo o delegado
Paulo Sérgio Lew, da DAS, ele
classificou o sobrinho -filho da
irmã da sua mulher- como
"desvirtuado" por não estudar,
não ter emprego e pela suspeita de
consumir drogas.
Antes da indicação de Oliveira,
a polícia já tinha descoberto o estacionamento onde o Astra permaneceu por mais de três horas,
com o corpo de Victor Thiago no
porta-malas. O carro foi incendiado a 200 metros dali.
Um funcionário do estacionamento conseguiu fazer um retrato
falado semelhante a Fábio Lopes
da Silva, comparsa de Oliveira.
Com a foto de Oliveira, entregue
pelo pai da vítima, policiais da
DAS voltaram ao estacionamento. Um viga e dois lavadores de
carro o reconheceram.
A polícia também descobriu
que Oliveira e Silva compraram
gasolina em um posto de combustíveis próximo do estacionamento para incendiar o carro.
Houve novo reconhecimento, segundo a polícia.
Para os policiais, a falta de experiência da dupla -os dois não
têm antecedentes- fez com que
cometessem uma série de erros
primários e deixassem muitas
pistas. Oliveira chegou a informar
o seu nome verdadeiro aos funcionários do estacionamento.
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