São Paulo, sábado, 12 de setembro de 1998

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Jovens tinham de 14 a 22 anos

do enviado especial

As vítimas do serial killer de Nova Friburgo tinham algumas características comuns: novas, bonitas, pobres e apreciadoras das badalações das noites da região serrana.
A mais jovem delas ÄAmanda Prosper da SilvaÄ tinha 14 anos ao ser morta. A mais velha, de 22 anos, era Ana Cláudia da Silva Rodrigues.
Amanda desapareceu em 3 de dezembro de 96. Seu corpo foi achado no parque São Clemente em fevereiro do ano seguinte.
A menina foi vista pela última vez pela prima Rita de Cássia, para quem trabalhava como babá.
Amanda também estudava. Era aluna da 6ª série da escola Marcílio Dias, em Nova Friburgo. Ela saiu da casa da prima dizendo que iria encontrar os pais. Não foi mais vista viva.
As amigas Gilcimara de Oliveira e Sílvia Lima Nicolau trabalhavam em campanhas de políticos da região, distribuindo panfletos em pontos movimentados da cidade. Elas estavam sempre juntas e desapareceram no mesmo dia 20 de setembro de 96. À noite, as duas frequentavam bares e boates. O ponto de encontro preferido era o Victória Café.
Também de família pobre, Marina Augusto Fernando costumava circular pelos bares do bairro de Olaria, onde apareceu morta em 9 de dezembro de 95. (ST)



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