|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Jovens tinham
de 14 a 22 anos
do enviado especial
As vítimas do serial killer
de Nova Friburgo tinham
algumas características comuns: novas, bonitas, pobres e apreciadoras das badalações das noites da região serrana.
A mais jovem delas
ÄAmanda Prosper da SilvaÄ tinha 14 anos ao ser
morta. A mais velha, de 22
anos, era Ana Cláudia da
Silva Rodrigues.
Amanda desapareceu em
3 de dezembro de 96. Seu
corpo foi achado no parque
São Clemente em fevereiro
do ano seguinte.
A menina foi vista pela última vez pela prima Rita de
Cássia, para quem trabalhava como babá.
Amanda também estudava. Era aluna da 6ª série da
escola Marcílio Dias, em
Nova Friburgo. Ela saiu da
casa da prima dizendo que
iria encontrar os pais. Não
foi mais vista viva.
As amigas Gilcimara de
Oliveira e Sílvia Lima Nicolau trabalhavam em campanhas de políticos da região, distribuindo panfletos em pontos movimentados da cidade. Elas estavam
sempre juntas e desapareceram no mesmo dia 20 de
setembro de 96. À noite, as
duas frequentavam bares e
boates. O ponto de encontro preferido era o Victória
Café.
Também de família pobre, Marina Augusto Fernando costumava circular
pelos bares do bairro de
Olaria, onde apareceu morta em 9 de dezembro de
95.
(ST)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|