do enviado especial

Quase cinco meses após sua localização, o corpo de Fabiana Ferreira da Rocha, última vítima conhecida do "maníaco da serra", ainda não foi enterrado.
O motivo de o cadáver permanecer na geladeira do IML (Instituto Médico Legal) é a falta de uma prova técnica que respalde a identificação.
Os peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil alegaram não haver condições de fazer a identificação formal sem um exame de DNA.
A família, que reconheceu roupas e objetos encontrados junto ao cadáver, não tem dúvidas de que ele é da jovem. O padrasto, Adalto Queiróz, 35, está revoltado com a situação.
"A polícia não dá informação para a gente. Só diz que não tem nada resolvido. É um absurdo não deixarem a gente enterrar a menina", afirmou ele.
A enteada de Queiróz tinha 16 anos, gostava de samba e de pagode, queria ser modelo e trabalhar em novelas da Rede Globo.
Fabiana não concretizou nenhum de seus planos. Em 27 de abril, 15 dias após sumir de casa, seu corpo desfigurado foi achado na localidade de Stucky.
(ST)



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