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Marcapasso ajuda equipe do
IML a identificar a 16ª vítima
da Folha Campinas
A equipe médica do IML (Instituto Médico Legal) de Campinas
identificou ontem mais uma vítima do acidente de trânsito na rodovia Anhanguera que matou 54
pessoas na última terça-feira.
O 16º corpo identificado foi o de
Raul Parreira Lopes, 43, que morava em Anápolis (GO), identificado graças a um marcapasso implantado no corpo.
Segundo o médico-legista Fortunato Badan Palhares, o instrumento é prova suficiente para
identificar o corpo. "Era o único
da lista de passageiros que usava
um marcapasso", disse.
De acordo com o diretor do
IML, Antonio Francisco Bastos,
outros oito corpos já estão sendo
examinados e o reconhecimento
deve ser feito na próxima semana.
"Em três dias de trabalho identificamos 16 pessoas. Agora, o trabalho será mais especializado, porque o estado dos corpos é crítico."
De todos os corpos identificados, pelo menos oito foram transferidos ontem para suas respectivas cidades. Nenhum corpo foi removido pelo ônibus que teria sido
colocado à disposição pela empresa de turismo Centro-Oeste.
Seis parentes de vítimas não
identificadas e o proprietário da
empresa dos ônibus conseguiram
a permissão dos médicos-legistas
para ver os corpos carbonizados e
tentar fazer o reconhecimento.
Nenhum corpo foi reconhecido.
O secretário-adjunto da Segurança Pública, Luiz Antonio Alves
de Souza, compareceu ontem pela
manhã ao IML de Limeira para
acompanhar os trabalhos dos peritos e confirmar que o governo do
Estado de São Paulo vai custear os
exames de DNA (código genético)
necessários para a identificação de
alguns corpos.
Ele afirmou que pelo menos 20
vítimas só serão identificadas por
meio do exame de DNA. Segundo
Souza, o governo deve pagar cerca
de R$ 36 mil pelos exames."
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