da Reportagem Local

As Polícias Militar e Civil de São Paulo vão investigar a denúncia contra o soldado da PM Jonilson Cabral Soares de Lima, preso em flagrante durante um bico para o supermercado Pão de Açúcar.
De acordo com o Comando da PM, o soldado prendeu o menor em uma câmara fria quando exercia a função de segurança particular do supermercado e não como policial.
Mesmo não estando em exercício, Lima pode ser expulso da corporação. Ele está detido na corregedoria da PM, onde será ouvido.
A diferença é que, como ele estava de folga, Lima será investigado criminalmente como um cidadão comum e será julgado pela Justiça Comum. Ele não poderá ser julgado pela Justiça Militar.
Segundo a Polícia Civil do 15º DP (Itaim Bibi), Lima cometeu um ato criminal, estabelecido pelo artigo 230 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
A punição por privar uma criança de sua liberdade, sem flagrante de ato infracional ou sem determinação judicial, é a detenção de seis meses a dois anos.
Lima e outros funcionários do supermercado Pão de Açúcar serão ouvidos na delegacia, que investiga o caso.
De acordo com a polícia, aqueles que viram o menino ser preso na câmara fria e não fizeram nada para impedir, podem ser processados por omissão de socorro.

Iniciante
Segundo o Comando da PM, Lima está no início da carreira militar. Ele atua na 4ª Companhia do 12º Batalhão de Policiamento Militar Metropolitano há cerca de dois anos.
A polícia informou que o soldado é solteiro e mora com os pais. O salário na PM é, aproximadamente, R$ 700.
De acordo com a assessoria de imprensa do Comando da PM, Lima possui uma "ficha limpa" na corporação e nunca se envolveu em outros atos infracionais. "Pelo menos, não como policial", informou a assessoria.
A reportagem deixou duas mensagens no celular do soldado, mas até às 19h de ontem ele não havia entrado em contato. (LC)


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