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Pão de Açúcar afasta
soldado do trabalho
da Reportagem Local
O supermercado Pão de Açúcar
informou, em nota enviada à imprensa, que o fato ocorrido anteontem em uma de suas lojas está "rigorosamente fora dos padrões da companhia".
A assessoria de imprensa do
Pão de Açúcar disse que o comportamento do soldado não se
baseou em determinações da chefia da loja e que Lima não foi incentivado por nenhum funcionário para prender o menino em
uma câmara fria.
Segundo a assessoria, o soldado
fazia "bicos" como segurança há
cerca de dois ou três meses e, durante esse período, não se envolveu em nenhum incidente dentro
do supermercado.
Ontem, o soldado foi afastado
do serviço de segurança da loja.
O supermercado informou ainda desconhecer as denúncias de
que outros meninos que pediam
dinheiro aos clientes em frente à
loja já haviam sido detidos na câmara fria pelos seguranças do local, como chegou a declarar
T.S.V., vítima do policial.
Segundo a empresa, nenhum
funcionário da loja participou ou
compactuou com o comportamento irregular do soldado ou de
outros seguranças.
Para a assessoria, o policial militar levou o menino até a câmara
de refrigeração sem ser visto pelos
funcionários e o trancou por conta própria.
Ontem, na loja Pão de Açúcar
onde ocorreu o fato, funcionários
evitaram falar sobre o assunto.
A gerente da loja, que se identificou apenas como Dirce, disse
que ninguém poderia entrar no
departamento onde está instalada
a câmara fria usada pelo policial
para trancar o menino.
Segue, na íntegra, a nota divulgada pelo departamento de imprensa e Relações Públicas do
Grupo Pão de Açúcar:
"O Pão de Açúcar repudia veementemente a atitude do segurança e informa que ele não faz
parte do quadro de funcionários
da empresa. Esclarecemos que
seu procedimento está rigorosamente fora dos padrões da companhia e que ele já foi afastado,
deixando de prestar qualquer tipo
de serviço à loja."
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