da Redação

Em comunicado à imprensa divulgado ontem, o grupo Paris Filmes, responsável pelas salas de cinema do Morumbi-Shopping, declarou "solidariedade com as vítimas, e seus familiares, do imprevisível e inimaginável ato de violência que todos sofremos".
É a primeira declaração oficial da Paris Filmes sobre o ocorrido na quarta-feira da semana passada, quando o estudante de medicina Mateus da Costa Meira, 24, disparou contra a platéia, matando três espectadores.
A nota também registra que "espectadores, shopping center e cinema" foram vítimas de uma "escolha aleatória". Mais adiante, relata o "ato heróico" de um "funcionário da Paris Filmes" que, estando na sala, correu até a cabine de projeção, "com o risco de ser alvejado pelas costas", e informou a direção do shopping do ocorrido.
Mateus foi dominado por dois espectadores, mas a nota ressalta que, devido a "ato de bravura dos funcionários", a segurança do shopping "finalizou a imobilização do autor dos disparos", que não tem seu nome citado no texto.
A nota nega a versão de que o alarme de incêndio da sala foi acionado durante o incidente, registrando que o equipamento só poderia ser usado em caso de incêndio.
Em relação à interdição das salas promovida pelo Contru na última segunda-feira, o comunicado informa que os problemas apontados foram corrigidos, mas que, "em estreita colaboração com o diligente órgão da prefeitura, os cinemas estão revendo as instalações".


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