São Paulo, Sexta-feira, 12 de Novembro de 1999
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Causa mais comum é superlotação

do Banco de Dados



A maioria dos naufrágios nos rios da Amazônia, onde as embarcações são o principal meio de transporte, tem em comum a superlotação dos barcos.
O maior desastre fluvial na região ocorreu em janeiro de 1981, quando o barco Novo Amapá naufragou no rio Cajari, no Amapá, matando 378 pessoas. Quando afundou, o barco estava com 696 passageiros a bordo, apesar de ter capacidade para 150.
Em setembro do mesmo ano, aconteceu nova tragédia. O barco Sobral Santos 2º naufragou no Pará, a 1.000 km de Belém, causando a morte de 49 pessoas e deixando três desaparecidos.
Outro naufrágio aconteceu em julho de 1988, também no Pará. O barco Correio do Arari se chocou com um navio na Baía do Guarujá, a 5 km de Belém. A superlotação foi a causa apontada para o acidente, que provocou a morte de 56 pessoas.
O excesso de passageiros teria sido também uma das causas do naufrágio do barco Comandante Albuquerque, no rio Madeira, em maio de 1995. O barco afundou ao perder o controle e se chocar com uma balsa. Outra causa do acidente seria o rompimento do cabo que une o timão ao leme. O acidente deixou 15 mortos e mais de 15 desaparecidos.
(ALESSANDRA KORMANN)


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