São Paulo, domingo, 12 de novembro de 2000

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Hormônio é para usos específicos

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma pessoa em cada grupo de 4.000 a 10 mil pessoas apresenta deficiência no hormônio do crescimento, produzido pela hipófise. No Brasil, seriam 16 mil a 40 mil doentes.
Segundo a professora de endocrinologia da USP Mirta Knoepfelmacher, 50, a aplicação do hormônio sintético é indicada para quem tem déficit de produção, falência renal crônica (os rins são produtores de fatores de crescimento) ou Síndrome de Turner (alteração cromossômica congênita que deixa as meninas com baixa estatura). Doenças infecciosas, como meningite e tuberculose, e tumores na região da hipófise podem causar o déficit hormonal (veja quadro nesta página).
Segundo a professora, para quem tem histórico familiar de baixa estatura, mesmo sem doença, há estudos que apontam ganhos de alguns centímetros com a aplicação do hormônio.
Em todos os casos, o tratamento deve ser criterioso e acompanhado pelo médico do início ao fim.
Em doses excessivas, o hormônio pode desencadear o diabetes.
O hipotireoidismo (funcionamento abaixo do normal da tireóide) também pode afetar o crescimento da criança. Os primeiros sintomas são cansaço, desatenção e queda de rendimento escolar; também pode surgir o bócio ou papo (inchaço da glândula, que fica no pescoço).
No recém-nascido, o hipotireoidismo leva à deficiência mental e a retardos psicomotores irreversíveis. O exame do pezinho detecta o problema.





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