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LIANA FRIEDENBACH
Garota queria trabalhar em acampamentos
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma das metas de Liana
Friedenbach era ser monitora dos acampamentos realizados pela Chazit Hanoar
-movimento juvenil judaico do qual participava.
"Ela queria muito ser monitora e professora de educação física", afirma Michelle Checter, 16, amiga de infância da jovem.
Na véspera da viagem do
casal para Embu-Guaçu, Michelle passou 40 minutos
com Liana ao telefone, tentando dissuadir a amiga de
acampar sem avisar aos pais.
"Disse que ela não devia viajar se escondendo, mas ela
estava apaixonada", afirmou
Michelle, que teve acesso a
cartas de amor enviadas por
Felipe a Liana.
"O amor deles era muito
forte e muito intenso", afirma Natascha Evangelinellis,
17, que estudava com o casal
no colégio São Luís. Segundo ela, Liana conversava
com todos de forma doce e
humilde. "Ela não ostentava
o que tinha, era gente boa",
disse a estudante.
Outra característica de Liana era a determinação.
"Uma vez ela disse que colocaria um piercing. Fui contra, mas, mesmo assim, ela
voltou um dia da rua com o
piercing na orelha", disse
anteontem o pai da jovem,
Ari, antes do corpo de Liana
ser encontrado anteontem
na divisa de Embu-Guaçu e
Juquitiba (Grande SP).
A adolescente gostava de
ouvir rock pesado, mas, segundo Michelle, ainda conservava alguns gostos da infância, como a boneca Feijãozinho.
"Não sei como vai ser agora. Como vou chegar em casa e saber que não poderei
nunca mais ligar para ela?"
Colaborou o "Agora"
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