São Paulo, sexta-feira, 12 de novembro de 2004

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CLIMA

Capital teve queda de árvores e bairros sem energia elétrica; pelo menos 20 pessoas ficaram desabrigadas em Porto Alegre

Chuva alaga vias e prejudica trânsito em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

A chuva que atingiu São Paulo ontem causou a queda de árvores -duas atingiram carros-, falta de energia, deixou pontos de alagamento e prejudicou o trânsito.
A capital teve pico de congestionamento de 189 km às 19h, o segundo maior do ano no período da noite, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). O recorde do ano é de 193 km.
O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura, registrou, ao longo do dia, ao menos 15 pontos de alagamento. Por volta das 18h30, oito deles ainda afetavam vias da cidade.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao menos 24 árvores caíram entre as 0h e o final da tarde de ontem em diversos pontos.
Por volta das 17h, uma delas atingiu um carro na alameda Fernão Cardim, nos Jardins. Duas pessoas estavam no veículo. O Corpo de Bombeiros afirmou que ninguém se feriu. Segundo a Eletropaulo, a queda afetou a rede de energia elétrica no local e deixou vários pontos do bairro sem luz.
Trechos da rua Padre Manuel da Nóbrega, da avenida Brigadeiro Luís Antônio e da rua dos Franceses também ficaram sem energia ontem.
Os bairros Liberdade (centro), Brooklin e Rio Bonito (zona sul) tiveram queda de energia elétrica. Na Lapa e no Rio Pequeno (zona oeste), alguns locais também ficaram sem luz.
O mesmo problema também afetou moradores de bairros da zona norte da cidade, a como Tremembé e Lauzane Paulista.

Sul
As fortes chuvas que atingiram pontos do Rio Grande do Sul e especialmente a região metropolitana de Porto Alegre deixaram pelo menos 20 pessoas desabrigadas na capital gaúcha.
No bairro Aparício Borges, uma casa desabou e das outras casas na foram danificadas. No bairro Rubem Berta, a queda de um barranco atingiu uma casa, sem causar maiores danos. Um Fusca caiu no arroio Dilú vio na madrugada e ficou boiando até as 11h de ontem. A motorista não ficou ferida.
A chegada de um ciclone extratropical à região Sul pode provocar ondas de até 6 m em alto-mar.


colaborou a Agência Folha


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