São Paulo, segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

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OUTRO LADO

Disputa judicial barrou projeto, afirma governo

DA REPORTAGEM LOCAL

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que o atraso nas obras dos quatro piscinões ocorreu em decorrência de disputas judiciais movidas pelas empresas que concorreram nas licitações. Segundo a administração, foi em conseqüência desse atraso que parte do dinheiro reservado inicialmente para os piscinões foram transferidos para as obras de ampliação da calha do rio Tietê.
O superintendente do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo), Ricardo Borsari, disse que "tinha imaginado executar, senão o total, uma boa parte das quatro obras [em 2005]". "Mas no decorrer do processo licitatório houve recursos administrativos e judiciais por parte dos participantes da licitação, que implicaram em contestações, o que não permitiu que as obras começassem."
"Não executei as obras na velocidade que planejava porque houve uma demora muito grande no processo licitatório, por causas que independem da vontade da administração", disse.
Segundo ele, com o atraso, não haveria condições de utilizar os R$ 35,5 milhões para os piscinões previstos no Orçamento deste ano. Por isso houve uma redução de 47%, que foram utilizados nas obras de ampliação da calha do rio Tietê. "Todo o remanejamento de recursos do Orçamento que fizemos foram para obras com a mesma função. Tanto o piscinão quanto as obras do Tietê são para macrodrenagem de São Paulo."
Ele negou que o projeto dos piscinões tenha sido posto em segundo plano pelo governo estadual. "Não há abandono. É uma das prioridades do governo."


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