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OUTRO LADO
Disputa judicial barrou projeto, afirma governo
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que o
atraso nas obras dos quatro
piscinões ocorreu em decorrência de disputas judiciais
movidas pelas empresas que
concorreram nas licitações.
Segundo a administração,
foi em conseqüência desse
atraso que parte do dinheiro
reservado inicialmente para
os piscinões foram transferidos para as obras de ampliação da calha do rio Tietê.
O superintendente do
Daee (Departamento de
Águas e Energia Elétrica do
Estado de São Paulo), Ricardo Borsari, disse que "tinha
imaginado executar, senão o
total, uma boa parte das
quatro obras [em 2005]".
"Mas no decorrer do processo licitatório houve recursos
administrativos e judiciais
por parte dos participantes
da licitação, que implicaram
em contestações, o que não
permitiu que as obras começassem."
"Não executei as obras na
velocidade que planejava
porque houve uma demora
muito grande no processo licitatório, por causas que independem da vontade da
administração", disse.
Segundo ele, com o atraso,
não haveria condições de
utilizar os R$ 35,5 milhões
para os piscinões previstos
no Orçamento deste ano.
Por isso houve uma redução
de 47%, que foram utilizados nas obras de ampliação
da calha do rio Tietê. "Todo
o remanejamento de recursos do Orçamento que fizemos foram para obras com a
mesma função. Tanto o piscinão quanto as obras do
Tietê são para macrodrenagem de São Paulo."
Ele negou que o projeto
dos piscinões tenha sido
posto em segundo plano pelo governo estadual. "Não há
abandono. É uma das prioridades do governo."
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