São Paulo, sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

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PCC liderou onda de ataques em 2002 e em 2003

DA REPORTAGEM LOCAL

Nos anos de 2002 e de 2003, duas séries de atentados -que somadas superaram 60 ataques- atribuídos ao PCC, provocaram a morte de seis pessoas e destruíram, entre outras coisas, bases da Polícia Militar e edifícios públicos.
De janeiro a maio de 2002, 14 ataques -a maioria com bombas- mataram quatro pessoas. Os atentados tiveram como alvos prédios públicos, ônibus e fóruns.
Na segunda série, iniciada em novembro de 2003, foram registrados 44 ataques, que mataram dois PMs e deixaram dez feridos.
Os ataques ocorreram na capital paulista e também em cidades no interior do Estado de São Paulo, como Jundiaí, São Carlos e São José do Rio Preto.
Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, e Sandro Henrique da Silva Santos, o Gulu, líderes do PCC que já estavam presos na época, foram indiciados como suspeitos de ordenar as ações. Gulu foi morto no ano passado na prisão e os outros dois líderes permanecem presos.
Segundo investigações, o PCC buscava reduzir o isolamento de seus líderes nas prisões, atacar a imagem do governo e o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado).


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