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Acusado pode ir para 3º país
do enviado especial a Medina
O serviço de imigração norte-americano informou que Joao
Herbert poderá ser enviado para
um terceiro país caso o Brasil continue se negando a fornecer documentos de viagem para sua deportação.
A informação foi prestada à Folha por Mark Hansen, responsável pela imigração norte-americana na região de Medina, em Ohio.
"Seria a única opção", disse ele.
Hansen, que cuida do caso de
Joao Herbert, afirmou, no entanto, que ainda é cedo para isso. "A
deportação ainda depende de
uma decisão de um juiz de imigração", afirmou ele. "Ainda é cedo para falarmos sobre isso. Seria
prudente esperar".
A Folha apurou que as autoridades brasileiras nunca foram informadas oficialmente da prisão e
da condenação de Herbert. A primeira vez em que seu caso chegou
ao consulado brasileiro em Washington foi em janeiro passado,
quando a imigração pediu os documentos necessários para deportá-lo.
Se fosse realmente considerado
brasileiro, Herbert deveria ter tido assistência jurídica consular
desde o início de seus problemas
com a lei.
Isso segundo a própria legislação norte-americana, criada em
1996 depois que os EUA condenaram à morte um paraguaio sem
nunca ter informado ao consulado do Paraguai que havia um processo contra um de seus cidadãos.
"Não sei de nada disso", disse
Hansen.
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