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LEGISLATIVO
Câmara quer ouvir CET sobre "greve" de marronzinhos
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
O presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego),
Francisco Macena, e o secretário
João Sayad (Finanças) foram convidados ontem pela Câmara Municipal de São Paulo para falar sobre as dificuldades financeiras e
operacionais da companhia.
O convite, para um debate na
próxima quarta-feira, partiu da
Comissão de Administração Pública por conta do movimento deflagrado por marronzinhos, que
reduziram o número de multas
aplicadas devido a supostas demissões que serão feitas na CET.
Anteontem, por exemplo, foram aplicadas 50% da média diária de 6.000 autuações, segundo o
Sindiviários (sindicato dos trabalhadores no trânsito). A CET nega
a redução de multas e não confirma as supostas demissões.
A CET, que teve um Orçamento
de R$ 214 milhões aprovado para
este ano, gasta cerca de R$ 182 milhões por ano com folha de pagamento, segundo o Sindiviários.
Talões de zona azul
O motorista está tendo dificuldade para encontrar talões de zona azul, principalmente na zona
central. Em seis postos autorizados de venda na Vila Mariana (zona sul), Luz, Brás e Bom Retiro, na
região central, a reportagem não
encontrou nenhum talão à venda.
Comerciantes disseram que,
desde a semana passada, a CET
suspendeu a venda dos talões sem
maiores explicações.
A falta de talões nos postos autorizados, onde cada folha é vendida a R$ 1,80, fez com que o preço subisse na mão de cambistas.
Na manhã de ontem, no Brás,
alguns cambistas chegaram a pedir R$ 3,50 pela folha avulsa.
Edvaldo Rodrigues, gerente de
estacionamento rotativo da CET,
disse que a distribuição de talões
para os postos autorizados está
"normal" e que irá investigar os
casos citados pela reportagem.
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