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São Paulo, quinta-feira, 13 de fevereiro de 2003

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LEGISLATIVO

Câmara quer ouvir CET sobre "greve" de marronzinhos

DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"

O presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Francisco Macena, e o secretário João Sayad (Finanças) foram convidados ontem pela Câmara Municipal de São Paulo para falar sobre as dificuldades financeiras e operacionais da companhia.
O convite, para um debate na próxima quarta-feira, partiu da Comissão de Administração Pública por conta do movimento deflagrado por marronzinhos, que reduziram o número de multas aplicadas devido a supostas demissões que serão feitas na CET.
Anteontem, por exemplo, foram aplicadas 50% da média diária de 6.000 autuações, segundo o Sindiviários (sindicato dos trabalhadores no trânsito). A CET nega a redução de multas e não confirma as supostas demissões.
A CET, que teve um Orçamento de R$ 214 milhões aprovado para este ano, gasta cerca de R$ 182 milhões por ano com folha de pagamento, segundo o Sindiviários.

Talões de zona azul
O motorista está tendo dificuldade para encontrar talões de zona azul, principalmente na zona central. Em seis postos autorizados de venda na Vila Mariana (zona sul), Luz, Brás e Bom Retiro, na região central, a reportagem não encontrou nenhum talão à venda.
Comerciantes disseram que, desde a semana passada, a CET suspendeu a venda dos talões sem maiores explicações.
A falta de talões nos postos autorizados, onde cada folha é vendida a R$ 1,80, fez com que o preço subisse na mão de cambistas.
Na manhã de ontem, no Brás, alguns cambistas chegaram a pedir R$ 3,50 pela folha avulsa.
Edvaldo Rodrigues, gerente de estacionamento rotativo da CET, disse que a distribuição de talões para os postos autorizados está "normal" e que irá investigar os casos citados pela reportagem.


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