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"Estatização" de vagas no ensino superior é atacada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
No lançamento da Frente
Parlamentar em Defesa da
Universidade Pública e Gratuita, deputados e senadores, a maioria da base do governo, criticaram ontem a
proposta do Ministério da
Educação de abrir vagas públicas em instituições particulares de ensino superior
para alunos de baixa renda.
A criação do grupo foi motivada pela intenção do governo de fazer uma reforma
universitária.
O grupo, coordenado pela
deputada Luciana Genro
(sem partido-RS), filha do
ministro Tarso Genro (Educação), e pela senadora Heloísa Helena (sem partido-AL), apresentará requerimento para que Tarso explique a intenção de "legalizar a
pilantropia". Elas foram expulsas do PT em dezembro
por se opor a votar a favor
das reformas do governo.
"As coisas começaram
muito mal porque se parte
do pressuposto que a pilantropia deve ser legalizada
através de uma suposta ocupação do ensino superior
particular pelos filhos da pobreza", diz Helena.
Assinaram o manifesto 137
parlamentares, dos quais 45
não têm partido ou são da
oposição.
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