São Paulo, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

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"Estatização" de vagas no ensino superior é atacada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

No lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Universidade Pública e Gratuita, deputados e senadores, a maioria da base do governo, criticaram ontem a proposta do Ministério da Educação de abrir vagas públicas em instituições particulares de ensino superior para alunos de baixa renda. A criação do grupo foi motivada pela intenção do governo de fazer uma reforma universitária.
O grupo, coordenado pela deputada Luciana Genro (sem partido-RS), filha do ministro Tarso Genro (Educação), e pela senadora Heloísa Helena (sem partido-AL), apresentará requerimento para que Tarso explique a intenção de "legalizar a pilantropia". Elas foram expulsas do PT em dezembro por se opor a votar a favor das reformas do governo.
"As coisas começaram muito mal porque se parte do pressuposto que a pilantropia deve ser legalizada através de uma suposta ocupação do ensino superior particular pelos filhos da pobreza", diz Helena.
Assinaram o manifesto 137 parlamentares, dos quais 45 não têm partido ou são da oposição.


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