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RIO
Juíza avalia quebra de sigilo de operários
Ex-colega de executivo da Shell é investigado
DA SUCURSAL DO RIO
O Ministério Público Estadual
do Rio voltou ontem a pedir a
quebra de sigilo telefônico de operários que teriam trabalhado na
obra da casa onde foi assassinado
o executivo da Shell Zera Todd
Staheli e sua mulher, Michelle, no
dia 30 de novembro.
A juíza do 4º Tribunal do Júri do
Rio, Maria Angélica Guedes disse
que a promotora Marcele Navega
levou novos elementos e que decidiria em 24 horas se autoriza quebra de sigilo. A pedido do Ministério Público, o inquérito foi colocado sob segredo de Justiça.
Policiais da Subsecretaria de Inteligência e da 16ª DP (Delegacia
de Polícia) investigam a hipótese
de os pedreiros terem sido contratados por um ex-colega de trabalho de Staheli, que atualmente
reside no exterior, para matar o
casal. Essa hipótese está sendo investigada há dez dias.
Segundo essa linha de investigação, o executivo teria sido morto
por razões profissionais. Staheli
trabalhava na construção do gasoduto Brasil-Bolívia.
Segundo o Ministério Público, a
maioria dos operários tinha antecedentes criminais. A quebra de
sigilo é essencial pois permitiria
saber se há telefonemas entre os
operários e o ex-colega de Staheli.
A Secretaria de Segurança Pública divulgou nota oficial afirmando que a polícia continua a
investigar cinco das 15 hipóteses
iniciais. Os investigadores foram
proibidos de dar informações.
A Shell divulgou nota afirmando não ter indicação de que as atividades profissionais possam ter
ligação com o assassinato.
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