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OUTRO LADO
Acusados descartam denúncia
da Agência Folha, em Belém
Os quatro moradores de Itaituba (oeste do Pará), acusados
de envolvimento no tráfico internacional de drogas por uma
testemunha ouvida pela CPI do
Narcotráfico em São Paulo, negam as acusações e dizem que
está havendo manobra política.
O prefeito de Itaituba, Edilson Dias Botelho (PSDB), 47,
disse que já foi perseguido por
tentar moralizar a cidade.
O presidente da Câmara Municipal, Luiz Fernando Sabeck
dos Santos (PL), 42, conhecido
como Peninha, acusa integrantes do PMDB local de manipular as informações. A reportagem não conseguiu localizar
ontem nenhum representante
desse partido na cidade.
O empresário Valmir Climaco de Aguiar, 39, proprietário
da TV Muiraquitã (reprodutora da Rede Globo no município), disse à Agência Folha que
sabe quem é a testemunha que
falou na CPI. "É um mentiroso
que saiu daqui fugido."
O capitão da Polícia Militar e
diretor do Detran (Departamento Estadual de Trânsito)
em Itaituba, Dilson Barbosa
Soares Júnior, 33, conheceu a
testemunha quando era subcomandante do 15º Batalhão, em
1997. "Ele estava sob nossa
guarda porque era testemunha
de um crime. Não há fundamento No que ele diz."
A assessoria de imprensa do
Comando da Polícia Militar no
Pará informou que será aberta
uma sindicância para apurar as
denúncias. Além do capitão,
outros policiais de Itaituba serão investigados.
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