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CRIME
Testemunhas identificaram apenas 8 dos 18 detidos
Justiça pode soltar parte dos acusados de matar adestrador
da Reportagem Local
O presidente do 1º Tribunal do
Júri, José Ruy Borges Pereira, poderá conceder na próxima semana os pedidos de liberdade provisória de parte dos 18 acusados pelo assassinato do adestrador de
cães Edson Neris da Silva, 35.
No depoimento das nove testemunhas de acusação, apenas oito
deles foram identificados como
responsáveis pela agressão que
resultou na morte de Silva, no dia
6 de fevereiro, na praça da República (centro de SP).
O morador de rua Hélio Cândido da Silva, que presenciou o crime, fez, na madrugada de ontem,
a maioria dos reconhecimentos.
Ele apontou sete pessoas: Marcelo Pereira Martins, Jorge da
Conceição Soler, Henrique Velasco, Davi Alves dos Santos, Regina
Saran, José Nilson Pereira da Silva
e Roberto Fernando Gros Dias.
Além deles, um outro acusado,
Vanderley Cardoso de Sá, foi
identificado por duas testemunhas: o comerciante Carlos Augusto de Souza Borges e o office-boy A.G.T.,17.
Dos outros presos, alguns foram reconhecidos apenas como
sendo integrantes de uma gangue
de skinheads, o que eles negaram
durante interrogatório.
Damares Alves Nogueira, dona
do bar na rua 13 de Maio, na Bela
Vista, onde eles foram presos,
apontou onze rapazes como amigos frequentadores de seu estabelecimento.
Para o promotor Marcelo Milani, porém, todos deverão ser julgados por formação de quadrilha.
As testemunhas de defesa deverão depor no próximo dia 5 de
maio. Depois disso, o presidente
do Tribunal do Júri deverá decidir
se eles vão ser julgados.
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