São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CRIME
Testemunhas identificaram apenas 8 dos 18 detidos
Justiça pode soltar parte dos acusados de matar adestrador

da Reportagem Local

O presidente do 1º Tribunal do Júri, José Ruy Borges Pereira, poderá conceder na próxima semana os pedidos de liberdade provisória de parte dos 18 acusados pelo assassinato do adestrador de cães Edson Neris da Silva, 35.
No depoimento das nove testemunhas de acusação, apenas oito deles foram identificados como responsáveis pela agressão que resultou na morte de Silva, no dia 6 de fevereiro, na praça da República (centro de SP).
O morador de rua Hélio Cândido da Silva, que presenciou o crime, fez, na madrugada de ontem, a maioria dos reconhecimentos.
Ele apontou sete pessoas: Marcelo Pereira Martins, Jorge da Conceição Soler, Henrique Velasco, Davi Alves dos Santos, Regina Saran, José Nilson Pereira da Silva e Roberto Fernando Gros Dias.
Além deles, um outro acusado, Vanderley Cardoso de Sá, foi identificado por duas testemunhas: o comerciante Carlos Augusto de Souza Borges e o office-boy A.G.T.,17.
Dos outros presos, alguns foram reconhecidos apenas como sendo integrantes de uma gangue de skinheads, o que eles negaram durante interrogatório.
Damares Alves Nogueira, dona do bar na rua 13 de Maio, na Bela Vista, onde eles foram presos, apontou onze rapazes como amigos frequentadores de seu estabelecimento.
Para o promotor Marcelo Milani, porém, todos deverão ser julgados por formação de quadrilha. As testemunhas de defesa deverão depor no próximo dia 5 de maio. Depois disso, o presidente do Tribunal do Júri deverá decidir se eles vão ser julgados.



Texto Anterior: Chacina: Família de sem-terra é morta no PR
Próximo Texto: Favela Naval: Testemunha de acusação falta ao novo julgamento de Rambo
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.