free-lance para a Folha

A Prefeitura do Rio espera começar a implantar no final de julho um projeto para racionalizar o transporte coletivo na cidade, reduzindo o número de ônibus em circulação de 7.500 para 6.000.
A expectativa dos coordenadores do projeto é que haja maior fluidez no tráfego da cidade, como consequência da diminuição da quantidade de ônibus.
O projeto Rio Bus prevê a substituição de cobradores por catracas eletrônicas, cria corredores de tráfego para ônibus e acaba com linhas rodoviárias que cortam a cidade, o que obrigará os passageiros a fazer baldeações. Com as catracas eletrônicas, a prefeitura pretende reduzir o tempo de permanência dos ônibus nos pontos.
O projeto, que vem sendo elaborado há dois anos pela Coppe (Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro), está sendo criticado por alguns dos setores envolvidos.
Uma das críticas refere-se à possível demissão de motoristas e cobradores de ônibus.
O coordenador do Rio Bus, Paulo César Martins Ribeiro, garante que a implantação das catracas eletrônicas não vai provocar desemprego de cobradores.
"Não vamos obrigar ninguém a demitir. Os cobradores vão passar a fiscalizar o uso dos cartões eletrônicos."
Segundo ele, os motoristas dos 1.500 ônibus que serão tirados de circulação poderão ser remanejados para outras funções.


Texto Anterior: Conselho toma decisões em Paris
Próximo Texto: BH tem linhas de retorno há 1 ano
Índice