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São Paulo, domingo, 13 de julho de 2003

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Auto-exame não detecta todos os tumores

DA REPORTAGEM LOCAL

O auto-exame isolado não ajuda na detecção precoce do câncer de mama. Até 30% dos casos registrados nos principais serviços de oncologia brasileiros são referentes a tumores não-detectáveis na apalpação feita pela paciente ou no exame clínico. Nesses casos, só mesmo a mamografia, às vezes associada ao ultra-som, é que vai identificar o câncer, diminuindo em até 30% as chances de mortalidade.
Outra aliada das mulheres jovens de alto risco é a ressonância magnética, mais eficaz que a mamografia no diagnóstico do tumor nesse tipo de público. A mamografia não detecta de 10% a 15% dos casos de câncer devido à densidade do tecido mamário de muitas mulheres, que não permite a visualização dos tumores.
Uma desvantagem da ressonância, segundo médicos, é que ela acaba apontando como suspeitos nódulos normais, o que pode levar a biopsias desnecessárias.
Enquanto em centros de referência a mamografia é o método eletivo para o diagnóstico do câncer de mama, no conjunto do país a estratégia é o exame clínico. Na prática, isso significa que só a partir do estágio 2 o câncer pode ser diagnosticado. O estágio 1 não é palpável.



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